O campo magnético da Terra é essencial à vida. Sem este escudo protetor, o planeta pode tornar-se num deserto sombrio e sem vida. As agências espaciais olharam muito de perto para o campo magnético. Novos dados de satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) revelam que a misteriosa anomalia que enfraquece o campo magnético da Terra continua a evoluir. De acordo com as observações mais recentes, em breve teremos de lidar com um estranho fenómeno novo, uma vez que a anomalia está a dividir-se.
Hierarquias e Coros dos Anjos da Religião Católica Apostólica Romana, Parte 7
Lista de papas que morreram violentamente
Uma lista de papas que tiveram mortes violentas ao longo dos séculos. As circunstâncias variam; do martírio (Papa Estêvão I) à guerra (Lúcio II), a uma sova de um marido ciumento (Papa João XII). Vários outros papas morreram em circunstâncias que alguns acreditam ser assassinato, mas para as quais não foram encontradas provas definitivas.
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Curiosidades sobre o ornitorrinco
O ornitorrinco é um animal muito curioso. Desde o seu descobrimento tem sido muito difícil de o classificar, uma vez que possui características de animais muito diferentes. Tem pelo, um bico de pato, põe ovos e além disso dá de mamar às suas crias. É uma espécie endêmica do este da Austrália e da ilha da Tasmânia. O seu nome deriva do grego ornithorhynkhos, que significa.“semelhante a um pato“.
O que é o ornitorrinco
O ornitorrinco é um mamífero monotremado. Os monotremados são uma ordem de mamíferos com características próprias de répteis, como pôr ovos ou possuírem cloaca. A cloaca é um orifício que possuem na parte traseira do corpo e onde confluem o sistema urinário, digestivo e reprodutor. Atualmente existem 5 espécies vivas de monotremados. O ornitorrinco e os monotrematas. Os monotrematas são semelhantes aos ouriços comuns mas partilham as curiosas características dos monotremados. Todos são animais solitários e escapadiços, que só se relacionam entre eles em épocas de acasalamento.

São venenosos
O ornitorrinco é um dos poucos mamíferos do mundo que possuem veneno. Os machos têm um espigãonas suas patas traseiras que liberta o veneno. Segrega-se pelas glândulas crurais. As fêmeas também nascem com eles mas não se desenvolvem depois de nascer e desaparecem antes do estado adulto. É um veneno com numerosas toxinas produzidas pelo sistema imunológico do animal. É letal para pequenos animais e muito doloroso para os humanos. Descrevem-se situações de tratadores que sofreram dores intensas durante vários dias. Não existem um antídoto para este veneno, ao paciente apenas lhe administram paliativos para combater a dor da picada.

Eletrolocalização
O ornitorrinco utiliza um sistema de eletrolocalização para caçar as suas presas. Podem detectar os campos elétricos gerados pelas suas presas ao contraírem os músculos. Podem fazer isto graças às células eletrosensoriais que possuem na pele do focinho. Também têm distribuídas pelo focinho células mecanorreceptoras, células especializadas para o tato. Estas células atuam em conjuntos para enviar ao cérebro a informação necessária para se orientarem sem a necessidade de utilizar o olfato ou a visão. O sistema é muito útil, uma vez que o ornitorrinco fechas seu olhos e apenas ouve debaixo de água. Ele mergulhas em águas pouco profundas e escava o fundo com a ajuda do seu focinho. As presas ao se movimentarem entre a terra geram pequenos campos elétricos que são detectados pelo ornitorrinco. É capaz de distinguir os seres vivos entre a matéria inerte à sua volta, sendo esta outra das curiosidades sobre o ornitorrinco mais destacadas. É um animal carnívoro, alimenta-se principalmente de vermes e insetos, pequenos crustáceos, larvas e outros anelídeos.

Põem ovos
Como dissemos anteriormente, os ornitorrincos são monotremados. São mamíferos que põem ovos. As fêmeas atingem a maturidade sexual a partir do primeiro ano de vida e fazem uma postura por ano. Depois da cópula a fêmea refugia-se em tocas profundas construídas com diferentes níveis para manter a temperatura e a umidade. Este sistema também as protege de aumentos dos níveis de água e de predadores. Fazem uma cama com folhas e depositam entre 1 a 3 ovos de 10-11 milímetros de diâmetro. são pequenos ovos mais arredondados que os das aves. Desenvolvem-se no interior do útero da mães durante 28 dias e passados 10-15 dias de incubação externa nascem as crias. Quando os pequenos ornitorrincos nascem são muito vulneráveis. Não têm pelo e são cegos. Nascem com dentes, que perderão em pouco tempo, ficando apenas umas placas córneas.

Dão de mamar às suas crias
O fato de amamentarem as suas crias é algo comum nos mamíferos. No entanto, os ornitorrincos carecem de mamilos. Então, como amamentam? Outra das curiosidades sobre o ornitorrinco é que as fêmeas possuem glândulas mamárias que estão situadas no abdômen. Por não terem mamilos, segregam o leite através dos poros da pele. Nessa região do abdômen possuem uns sulcos onde se armazena este leite à medida que é expelido, de forma a que as crias lambam o leite da sua pele. O período de lactância das crias é de 3 meses.

Locomoção
Como animal semi-aquático é um excelente nadador. Embora possua as suas 4 patas espalmadas apenas utiliza as dianteiras para nadar. As patas traseiras junta-as à cauda e utiliza-a como leme na água, tal com um peixe. Em terra andam de forma semelhante a um réptil. Desta forma, e como curiosidade sobre o ornitorrinco, vemos que têm as patas situadas dos lados e não na parte inferior como acontece com outros mamíferos. O esqueleto do ornitorrinco é bastante primitivo, com extremidades curtas, parecidas às de uma lontra.

Genética
Ao estudar o mapa genético dos ornitorrincos os cientistas descobriram que a mistura de traços presentes no ornitorrinco também se reflete nos seus genes. Possuem características apenas vistas em anfíbios, aves e peixes. Mas o mais curioso nos ornitorrincos é o seu sistema de cromossomos sexuais. Os mamíferos como nós possuem 2 cromossomos sexuais. No entanto, os ornitorrincos têm 10 cromossomos sexuais. Os seus cromossomos sexuais são mais semelhantes aos das aves do que aos dos mamíferos. Carecem aliás da região SRY que é a que determina o sexo masculino. Até ao momento não se descobriu com exatidão como se determina o sexo nesta espécie.

O ornitorrinco é um mamífero semiaquático e endêmico da Austrália e Tasmânia, característico por ter um bico semelhante ao do pato, rabo semelhante a um castor e patas como a lontra. É um dos poucos mamíferos venenosos que existem. O macho desta espécie possui um espigão nas patas traseiras, o qual liberta um veneno que pode causar uma dor intensa. Além do ornitorrinco temos os musaranhos e o conhecido solenodonte, como espécie que também têm a capacidade de produzir e injetar veneno. Tanto o macho como a fêmea possuem espigões nos tornozelos, no entanto apenas o macho produz veneno. Este é composto por proteínas semelhantes às defensivas, onde três são exclusivas deste animal. As defesas são produzidas no sistema imunitário do animal. O veneno pode matar animais pequenos, inclusivamente cachorros e produz-e nas glândulas crurais do macho, estas têm a forma de um rim e estão conectadas ao espigão. As fêmeas nascem com espigões rudimentares que não se desenvolvem e caiem antes do primeiro ano de idade. Ao que parece a informação para desenvolver o veneno está no cromossoma, razão pela qual apenas os machos o podem produzir. O veneno tem uma função diferente ao que produzem as espécies não mamíferas, com efeitos não tão letais, mas o suficientemente fortes para debilitar o inimigo. O ornitorrinco injeta numa dose, entre 2 a 4 ml do seu veneno. Durante a época de acasalamento, a produção de veneno por parte do macho aumenta. Na imagem pode observar o esporão calcâneo, com o qual os ornitorrincos injetam o seu veneno.

Os efeitos do veneno nos humanos
O veneno pode matar animais pequenos, no entanto em humanos não é letal, mas produz um dor intensa. Logo após a picada produz-se um edema em volta da ferida e estende-se pelo membro afetado, a dor é tão forte que não se consegue mitigar com morfina. Além disso, uma simples tosse pode aumentar a intensidade da dor. Passadas uma horas pode espalhar-se inclusivamente a outras áreas do corpo, diferentes da extremidade afetada. Passado o período de cor, esta transforma-se em uma hiperalgesia que pode durar alguns dias ou inclusivamente meses. Também se documentou atrofia muscular que pode durar o mesmo período de tempo que a hiperalgesia. Na Austrália registraram-se poucos casos de picadas de ornitorrinco.

O veneno do ornitorrinco é mortal?
Resumindo podemos dizer que o veneno do ornitorrinco é e não é mortal. Porquê? Porque nos animais mais pequenos sim, é letal, causando a morte da vítima, um veneno tão potente que pode inclusivamente matar um cão se tiver as condições para que tal aconteça. Mas se falamos dos danos que o veneno causa a um humano, é um dano muito forte e uma dor comparada inclusivamente com uma de maior intensidade que as feridas de arma de fogo. No entanto não é forte o suficiente para matar um ser humano. De todas as forma deve ter em conta que os ataques dos animais como o ornitorrinco acontecem porque o animal sente-se ameaçado ou como defesa. E uma dica, a forma correta de agarrar e evitar uma picada do ornitorrinco é segurar o animal pela base do seu rabo de forma a que este fica de boca para baixo.
